Pelas 16h00, teve lugar a sessão “Onde é que estavas no 25 de abril?”, na qual Emília Sande Lemos, Francisco Melo Ferreira, Isabel Amorim Costa, João Ferrão e Jorge Gaspar, com moderação de Diogo Abreu, partilharam histórias e experiências pessoais vividas naquela época. 

Seguiu-se o momento musical “Acordai! Cantaremos Abril!", dinamizado por estudantes do IGOT, Carlos Esperança, Catarina Cabrita, Tomás Pirocas e pela IGOTuna, que trouxe à memória músicas de cantores de Abril.

Na continuação, foi inaugurada a exposição "O 25 de Abril, a Geografia, a Mudança", comissariada por José Manuel Simões e Sandra Domingues e com design de Maria João Raimundo. A exposição celebra 50 anos de Abril e 50 anos de mudanças na geografia. Abril trouxe a liberdade e a mudança da política, da geopolítica, da sociedade, da economia, do território, da cultura e das mentalidades. Abril trouxe, também, mudanças ao ensino superior e à geografia portuguesa. Da mesma forma que o país, nos últimos 50 anos, a Geografia da Universidade de Lisboa também mudou, tornando-se mais aplicada, mais tecnológica e mais atenta aos problemas e desafios atuais da sociedade, do desenvolvimento, do ordenamento e da sustentabilidade do território.

Na conceção gráfica da exposição prevaleceram três ideias-chave: a ideia de FESTA já que o 25 de Abril foi um momento de exultação para os portugueses e, por isso, a primeira imagem a transmitir ao visitante evoca a alegria e o ar festivo de um arraial popular; a ideia de NARRATIVA, porque na realidade contam-se os contextos e consequências da mudança na Geografia da Universidade de Lisboa, em particular nos anos imediatos ao 25 de Abril; e de HOMENAGEM porque as 50 teses penduradas no teto do átrio do IGOT pretendem representar quer os soldados de Abril, quer os “soldados, capitães e generais” que alavancaram a Geografia da Universidade de Lisboa, hoje IGOT, ao patamar da liderança da geografia portuguesa.

A exposição estará patente no Espaço Arte do IGOT até 31 de agosto de 2024.